Institut Le Rosey
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Institut Le Rosey

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But the only anesthetic that makes me feel anything kills inside.

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cah

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*Juliette acordou na cama de Dimitri como sempre, tudo estava certo, ela estava seguindo as regras dele, não usando nenhuma droga, nem mesmo alcool e cigarros. Julie estava tentando fazer seu relacionamento acontecer como tinha que ser. Mesmo sabendo que nunca mais teria Erich em sua vida, nem mesmo como amigo, ela estava tentando fazer as coisas darem certo com Dimitri. Por mais que ela ainda pensasse em Erich muitas vezes, ela precisava esquecer. Juliette foi para o seu quarto, depois de dar vários beijos em Dimitri, ela foi tomar banho, depois se arrumar. A porta bate e Cassie atende, era o inspetor chamando por Juliette. Julie ouve seu nome e sai rápido do banheiro, indo até ele.*

I: Juliette, você precisa ir na diretoria imediatamente! Me acompanhe.

*Juliette não discute, talvez fosse por causa de Dimitri, ela ter dormido no quarto dele, ela não pensou em nada muito grave, foi acompanhando o inspetor até a sala do diretor. Chegou na sala e o diretor tinha um expressão péssima, de quem não sabia como contar a notícia, de quem estava em uma saia justa e não sabia como sair dela. Julie foi ficando cada vez mais preocupada, não entendia o que estava acontecendo, o inspetor deixou ela lá e saiu.* O que aconteceu? *ela pergunta perdida. O diretor se levanta, vai até ela e a abraça. Ela não entende nada aquilo, fica total desconfortável, mas continua ali, responde o abraço, dando leves tapinhas.* O que houve? *ela fala mais preocupada ainda.*

D: Juliette... sinto lhe dizer, mas seus pais sofreram um acidente, eles estavam em um carro e... *ele não sabia como dizer, tomou fôlego, se afastou dela e finalmente disse.* Juliette, seus pais faleceram.

*Juliette arregala os olhos, ela não podia acreditar no que estava acontecendo. Ela não consegue dizer nada, sua mão começa a tremer, suas pernas estavam moles, tudo nela doía e ela não sabia como reagir àquilo. Ela olhou o diretor mais uma vez, lágrimas surgindo em seus olhos.*

D: sinto muito. *cara de velório.*

*Ela leva as mãos trêmulas até o seu rosto, limpando algumas lágrimas que ali restavam, passa a mão no seu cabelo, não sabia como reagir aquilo. Não. Não podia ser verdade, não podia estar acontecendo, sua mãe verdadeira estava morta, sua irmã tbm estava morta e agora aqueles que ela sempre amou e acreditou que eram seus verdadeiros pais estavam mortos também. Todos a sua volta morriam, sua família inteira morria e ela estava ali. Enquanto todos morriam, ela estava se matando aos poucos, se enfiando nas drogas, era uma culpa tão grande que veio dentro dela, um sentimento de perda, um buraco, uma tristeza que assolava dentro do seu coração, um vazio que se formava dentro dela. Seu pai, seu pobre pai que nunca lhe fez mal, que sempre a amou, que sempre esteve ali por ela, ele estava morto. Ele sofreu? Ele sofreu nos seus ultimos momentos? Ela nem isso podia saber, estava presa longe dele, não podendo estar ali para ajudá-lo, Juliette estava em prantos, estava acabada, ela não sabia como reagir, como continuar. Sua mãe, por mais má que ela tenha sido, por pior que tenham sido as suas palavras, ela estava apenas magoada, magoada por perder sua filha de verdade, por ter que cuidar da filha de sua prima, ela não teve culpa. E agora estava morta tbm, talvez tenha conseguido finalmente se encontrar com sua irmã e encontrado a paz interior que almejou todos esses anos. O diretor percebeu o estado que ela se encontrava, se aproximou dela, passando a mão em suas costas.*

D: Um carro está a sua espera, pegue seus pertences mais importantes, ele te levará para o trem e vc pode voltar pra sua cidade, para o enterro. *ele via que ela estava em total estado de choque.* Cedric vai te acompanhar, não se preocupe.

*Juliette não consegue dizer nada, o diretor a acompanha até a porta e Cedric a esperava, ele escolta Juliette até o seu quarto, ela pega apenas a sua bolsa e eles a levam para o carro. A escola toda pode ver ela em estado de choque, chorando loucamente, sendo escoltada para um carro todo preto, com os vidros escuros. Ela foi em total silêncio, apenas indo, sendo levada e guiada por pessoas diferentes, pessoas que não entenderiam a sua perda, que não entenderia pelo que ela estava passando, Juliette não via motivos e não tinha forças pra conseguir falar, pra conseguir responder as perguntas, ela ia, caminhava, passava por todos, mas não estava lá. Algo dentro dela naquele momento tbm estava morto e ela não tinha forças pra passar por aquilo. A viagem foi longa e silenciosa, ela ainda tentava entender pq tudo isso estava acontecendo, pq seus pais tinham que morrer, pq ela estava sendo levada, pq tudo isso. O enterro foi surreal, um bando de pessoas que nada significam para ela, pessoas falando sobre seus pais como se os conhecem de verdade, milhares de pessoas a consolando, passando a mão em suas costas, em sua cabeça, abraços sem significado, tudo era sem significado. Ela estava ali, sentada numa cadeira, olhando dois caixões, onde estavam seus pais, aqueles que sempre estiverem com ela, que cuidaram dela, que a alimentaram, que a amaram. Todos a olhavam como a pobre menina rica que agora tinha uma herança milionária e era órfã. Órfã. Era isso que ela era agora, nada mais do que isso. Seus avós já tinham falecido, seu pai não tinha irmãos, a irmã da mãe dela não chegou a aparecer no velório, não havia ninguém mais que pudesse chamar de família. Todos, todos tinham ido embora e ela estava lá, perdida num país aonde ninguém poderia cuidar dela. Ela era menor e não podia tomar conta da sua herança até que alcançasse a maioridade, a melhor amiga de sua mãe que nunca foi mto próxima de Juliette seria a responsável por ela, Julie a observava e podia ver escrito na cara dela que aquilo estava mais para um estorvo do qualquer outra coisa, Juliette só seria um peso pra ela e não ia ajudar em nada. Ela sabia que seria mandada de volta para o Instituto o mais rápido possível, todos queriam se livrar dela, ninguém queria arcar com as consequencias de criar uma adolescente que tinha sido internada duas vezes por causa de cocaína. Menina viciada, suicida e desnaturada. Marcellie, a sua nova tutora, a olhava com desgosto e pena, não queria ter de lidar com ela, não queria ter que falar as palavras que todos esperavam que ela falasse, foi até Juliette, deu um leve abraço nela.*

M: Vai ficar tudo bem, querida, vc vai ver.

*Palavras vazias, nada ia ficar bem, todos sabiam disso, estavam todos a olhando, esperando que ela fizesse o que todos queriam, se matasse de uma vez, a livrasse desse fardo. Juliette só a observada, a olhando com aquele olhar vazio que não saia de sua face, aquele olhar que zumbi, trágico, deprimente.* obrigada. *fala quase sem som e e afasta de Marcellie. Os corpos são enterrados, as flores jogadas, os discursos terminados e todas as orações finalizadas. Juliette foi para a sua casa, casa que seria posta a venda, todas as suas coisas ali, intactas, seu coelho a observando, ele tbm teria que ir embora, ele não poderia ir para o instituto com ela e não teria ninguém para cuidar dele. Ela se sentou em sua cama, ainda naquele estado de choque, agora finalmente sozinha sentia que era assim que iria ser daqui pra frente. Dimitri. Pobre Dimitri, ele não ia saber mais como lidar com isso, ver o jeito que ele a olhou com pena na América Latina, era trágico demais. Erich. Erich não ia conseguir lidar com ela tbm, ele já tinha mtos problemas pra lidar, com a sua namorada doente. Juliette sentia que queria ficar lá, não mais voltar, não mais lutar, não mais nada, queria deitar naquela cama e só. Dentro do seu peito era só um vazio, ela se levantou, foi até a sua cômoda, um espelho de parede, oval, estava ali pendurado na parede, ela se via no espelho e não conseguia ver nada. Trágico. Juliette se aproxima do espelho, a olhando mais próxima, mais junto dele. Isso era tudo, só isso que ela via, aquela face acabada, magra, decrépita, branca, olheiras gigantes, o rosto totalmente borrado de maquiagem, sua mão tocou o espelho deixando uma marca do calor que saía dela. Ela ficou observando até a marca sair totalmente. Até que criou forças e deu um murro no espelho, depois outro, outro e mais outro, fazendo o espelho cair da parede, cair no chão se despedaçando inteiro.* sete anos de azar. *ela fala olhando os cacos e a mão sangrando, cai no chão de joelhos, totalmente sem força, sem ter comido nada por uns dois dias, pega um caco, apertando forte em sua mão machucada, vendo o sangue pingar aos poucos no chão, a cortando. Totalmente fora de si, pega o caco e começa a enfiar na sua perna, se cortando, chorando mais e mais, se cortando inteira, sangrando muito. Marcellie aparece e vê aquela cena, começa a gritar chamando a ambulância, gritando loucamente. Juliette é levada e novamente internada. Ela passa apenas dois dias internada, Marcellie concorda que ela precisa estudar e parar de ficar naqueles lugares que não pareciam ajudar em nada. Ela vai visitá-la no hospital aonde estava internada. Juliette estava numa cama, com soro na veia, as duas pernas enfaixadas, a mão direita tbm, ainda em silencio e com cara de zumbi.*

M: Juliette, vou ser franca com vc, não quero te deixar aqui, não quero ter que te internar numa clínica psiquiátrica, então, vamos conversar. *a olha séria* Eu estou aqui para ajudá-la, posso ser a boazinha, mas tbm posso ser a vilã. *respira fundo e se senta numa cadeira ao lado de Julie.* Olha, eu quero poder te mandar de volta pra sua escola, com seus amigos, namorados e tudo mais. Mas não posso fazer isso se vc não me prometer que vai ficar bem. Entenda uma coisa. *olha séria ainda, observando Juliette por completa, fazendo uma expressão de desgosto ao ver as ataduras.* eu não tenho tempo pra lidar com esses seus dramas adolescentes, sei que é dificil perder os pais, mas cá entre nós, eles nem eram seus pais verdadeiros, então supera, ok? Vc é nova, bonita, rica, vai ficar tudo bem pra vc. Não precisa ficar sofrendo, se machucando e perdendo seu tempo. Vc pode voltar pros seus coleguinhas, com um enorme sorriso, continuar as suas aulas e pronto, tudo volta a ser como era. Não acho que isso que esteja fazendo com vc vá te levar a algum lugar que não seja bem ao lado dos seus pais em uma cova ao lado de sua irmã. Então cai na real e pára! Acorda pra vida, menina! Acorda pra realidade, há pessoas morrendo o tempo todo, não podemos mudar isso, então chega de sofrer!

*Marcellie se levanta da cadeira.* Vou chamar um táxi e ele vai te levar pra sua escola, espero que tenha entendido o meu recado. *ela sai do quarto, sabendo que Juliette não responderia nada. Julie escutou tudo que Marcellie falou e queria acreditar que aquilo era tudo uma brincadeira de mal gosto, foram as piores palavras de luto que ela podia ouvir, as piores. Ela se sentiu ainda pior por estar sofrendo pela morte dos seus pais, se sentindo egoista, se sentindo um lixo. Juliette foi escoltada pra fora, tudo de novo, táxi, trem, carro preto, escola. Era ridiculo. Ela se sentia mais sozinha do que nunca, se sentia totalmente perdida. Ela não tinha forças pra falar com ninguém, pra pensar em ninguém. Juliette foi para o seu quarto, deixou sua mochila ali na cama, ela pegou uma cadeira, subiu em cima, abriu uma mala que tinha e de lá dentro tirou uma caixinha. Sim, ela era mentirosa. A caixinha era seu ultimo recurso, lá só tinha coisas para uma emergência e aquilo parecia uma emergência, ela abre e tinha um baseado bolado, perfeito, um maço de cigarros vermelhos e um frasco bem pequeno com cocaína. Ela pega o cigarro apenas, devolve a caixa e sai do quarto indo para o gramado da escola. Ela acende o cigarro e deita na grama, ainda vestia um vestido preto, a parte de cima colada, um decote canoa, discreto, com uma saia rodada, não era nem mto curto, nem mto longo, era bem de boa. Ela estava deitada no gramado fumando seu cigarro e não querendo pensar em nada. Via alunos correndo, via crianças gritando, o diretor tinha mandado um email para todos, avisando da morte de seus pais, ela nem chegou a ligar seu celular, não quis falar com ninguém, tinha ficado offline do mundo por toda essa semana e não queria que ninguém fosse falar com ela, com seus olhares de pena e suas palavras vazias.*

milaboo

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*Max estava indo de um predio ao outro, com um rápido intervalo. Ele tinha tempo. Nao era como se ele precisasse andar no meio da multidao de alunos, correndo. Ele dificilmente faria tudo aquilo e sabia dar tempo ao tempo. Ele tinha acabado de colocar um chiclete na boca quando sentiu o cheiro de cigarro. A maioria dos alunos ali tinha autorizaçao para aquelas coisas, entao nao seria nenhuma novidade. Mas mesmo assim ele olhou a garota deitada no chao e parou de andar* Ju...Juliette? *ele aproxima mesmo sem ter certeza se era ela, ateh que ficou para ao lado dela, cobrindo o pouco sol que tinha naquele dia. Ele a viu, viu a mao dela com as ataduras ainda* O que voce...*ele sabia do que tinha acontecido. Provavelmente toda a escola sabia* Quando voce voltou? *ele fala, jah sentando ao lado dela, sem tirar os olhos de Juliette*

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*Juliette se vira pra Max, ele era quieto, nunca mais tinha falado com ela desde o dia em que ele a levou pro mais alto dos lugares do Instituto, ela olhou ele, sem saber se respondia ou não a pergunta dele. Ela o olhou mais um pouco, deu mais uma tragada no cigarro.* Sou eu mesmo. *ela não tinha muita expressão.* Eu voltei hoje, agora mesmo, faz alguns minutos só. *ela continua fumando.*

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*Max tinha toda aquela consciencia de que ser tratado com pena era pessimo. Nao ajudava em nada...sempre piorava tudo* Han..tá com fome? *ele coloca a mao no bolso da mochila e tira uma maça verde, enrolada em um saquinho* nao sei se a viagem foi longa ou se voce comeu *ela tinha toda aquela aparencia pessima* Tem uma certa dose de acuçar, isso sempre eh...bom.*ele dah de ombros, tirando a maça do saquinho e deixando ela na mao que estava mais acima da barriga de Juliette, sem tocar*

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*ela fica surpresa com a atitude de Max, pega a maçã, a observando. Juliette termina o cigarro, apaga na sola do seu sapato e morde a maçã.* obrigada. *ela continua comendo a maçã, sem olhar pra mais ninguém e falar mais nada.*

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* Ele nao iria perguntar se ela estava bem pq ele sabia que nao estava. Ele se aproxima mais, sentando bem ao lado dela mesmo e olha ao redor* As pessoas sabem o que aconteceu *deixando clar que ele jah sabia tb* logo vao te olhar com pena, com doh, como se voce fosse a pessoa mais azarada do mundo. E.... sabe o que eu faço? *ele a olha, um leve sorriso* eu penso em qq musica. Na minha cabeça..qualquer letra, qq musica...e começo a cantar mentalmente...aumentando, como se eu estivesse gritando por dentro. E quando voce notar, voce passou pelo corredor e jah se trancou no quarto. Entao....isso ajuda *ele fala sem mta certeza do que estava dizendo pq ele nao sabia o quanto tdo aquilo era ruim para ela mas ele tb nao sabia se ela iria querer falar c ele, jah q ela n tinha mais realmente cnversado com ele*

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*ela deixa a maçã meia comida de lado, o olha, prestando atenção em tudo que ele falava. Todos sabiam. Era exatamente isso que acontecia, todos sabiam. Ela se aproxima dele, encosta a cabeça no ombro dele.* sinto como se nenhuma música pudesse me ajudar e eu sempre fui mto musical... *ela não sabia nem se estava gostando ou não de conversar com alguém, só se sentia perdida e era bom ter um ombro em se encostar.* obrigada outra vez pela maçã.

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Nao precisa agradecer, só..come *ele deixa o braço passar ao redor dela, abraçando de leve e faz carinho no braço de Julie* Voce vai ficar bem...nao vai? Nao tá sozinha nisso *pq mesmo ela deitada ali sozinha, ele sabia que Juliette sempre estava rodeada de pessoas* e nao vou falar q melhora com o tempo, a saudade...pq nao melhora. Mas voce aprende a lidar

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Eu me sinto sozinha. Eu sinto que não sou mais eu mesma, eu... *ela o olha, não sabia mto como falar com ele, nem com ninguém. Juliette fecha os os olhos.* Obrigada por tudo, Max. Eu preciso falar com uma pessoa agora, ela merece uma explicação minha. *Juliette beija a bochecha dele.* nós vamos ficar bem, não é mesmo? *ela dá um leve sorriso lateral, ainda cheio de tristeza. Julie se levanta, ela começa a andar, aonde ele estaria agora. Ela nem sabia que horas eram, então resolveu que o quarto seria o melhor lugar para começar procurando, Juliette vai até o quarto de Dimitri, ela precisava vê-lo. Mas no corredor encontra a última pessoa que queria ver: Erich.*

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*Erich parou de andar na mesma hora. Ele tinha um livro na mao,que ele sabia que deveria devolver a um dos garotos que ele havia pedido ajuda com alguns exercicios que tinha se atrasado. Mas ali estava ela, no corredor dos meninos. Ele nem fazia ideia de quando ela tinha voltado. Erich a olha e tao impulsivamente como ele sempre agia, ele se aproxima dela. Ele nao diz nada, Juliette nem tem tempo de reagir. Ele passa os braços ao redor dela e a abraça. Ele nao diz nada, soh abraça com toda aquela certeza e aviso de alguem que diz que estava ali com ela, q ela n estava sozinha*

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*Juliette o empurra com tudo, o olhando com o olhar cheio de mágoas, cheio de tristezas.* Não! *ela diz isso mais alto do que deveria, o observando e com vontade de voltar a chorar, mas ela não o faz, ela se vira e começa a andar na direção de Erich. Ela precisava ver Dimitri, mas não queria ter que fazer isso passando por ele, vendo ele, mas ela estava disposta a seguir seu caminho.*

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*Erich sabia que ela provavelmente o odiava, mas ele nao entendia...jah que as decisoes haviam sido tomada pelos dois, de se controlar e manter a amizade de alguma forma. Erich ainda voltou a andar ateh ela e segurou a mao de Julie* Julie *ele chama baixo, segurando a mao dela com força e a impedindo de seguir caminho* fala cmg...eu preciso saber como vc tah...eu...fala cmg

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Eu? *ela se vira arisca* Meus pais morreram como vc acha que eu estou? *ela solta a mão, puxando com tudo, ela ainda tinha as suas ataduras, era possível ver as ataduras na sua perna tbm. Julie ainda o olhava com ódio, sem querer vê-lo ou falar com ele.* Não finja que vc se importa em como eu estou. *ela se vira, passando a mão em seu cabelo e querendo seguir caminho.*

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Ei! *ele fala alto e corre, parando na frente dela* nao age assim cmg pq voce sabe que eu me importo com voce. Isso nao muda e voce sabe disso. Só pq sabemos que nao podemos ser tao...nós mesmos, nao quer dizer que eu nao me importe. Eu to preocupado com voce desde que eu soube, e voce...voce poderia ter falado. Eu até falei com o seu....Dimitri *ele fala irritado* ele nao sabia de nada tb. Eu....*ele a olha* o que aconteceu c vc , julie? *ele se aproxima de novo, segurando a mao dela e aproximando mais, vendo a atadura ao redor*

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*Juliette não ia novamente cair na lábia de Erich, ela não queria conversar com ele, uma hora ele entenderia.* Eu podia ter falado? O que vc queria? Que eu fosse correndo ligar pra vc? Oh, Erich, me ajude, estou tão mal... *ela o olha totalmente irritada* O que aconteceu comigo não importa. Não pra vc. Caso não tenha percebido não vim até aqui atrás de vc, eu vim pq quero falar com o meu *ela o olha* Dimitri. Pq eu sei que ele é alguém que vai me ajudar ao contrário de vc que só vai me colocar mais pra baixo. Meus pais estão mortos, minha irmã está morta, minha mãe verdadeira está morta, entende que eu não tenho mais nenhuma família? Eu não tenho mais ninguém fora daqui. Minha vida acabou longe daqui. E eu não quero que vc continue fazendo a minha vida aqui ser... *ela o olha, não queria chorar na frente dele, falar com ele, nem vê-lo mais, ela o odiava com todas as suas forças.* Nós fizemos as nossas escolhas e vc não tá em nenhuma das minhas. Agora me deixa em paz, me esquece, não fala mais comigo, não olha mais pra mim, não se preocupa, não liga... Não quero seu olhar de pena. *ela deixa uma lágrima escorrer, puxa a mão dele.* E quer saber o que aconteceu? Eu fiz isso, tudo isso! *ela ergue a saia, mostrando suas duas pernas enfaixadas.* E tudo que eu queria era que ninguém tivesse vindo me achar pq ai eu não precisaria estar aqui passando por isso. Eu me juntaria ao resto de toda a minha família.

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*Erich sentia toda a raiva dela. Ela realmente o odiava e nao o queria por perto. Ela estava o expulsando da vida dela, da pior maneira possivel. Ela o olhava e ele claramente via que ela se pudesse, o apagaria da memoria dela* eu nao te deixo para baixo, eu....*ele a olha, olha todo o corpo dela, a forma como ela estava agindo. Erich nunca foi bom em entender rapidamente o que acontecia, mas naquele momento... Julie era tudo o que ele tinha medo que acontecesse. Alguem que ele nao sabia como lidar. Ele cerra o maxilar* nao fala assim. Nunca diz isso*odiando notar que por ela...ela sumiria para sempre. Ele sabia que Julie nao lidava bem com as coisas. Ele mesmo nao sabia como lidaria se algo assim acontecesse com ele* nao vou te impedir de ir falar com ele, mas...nao to com pena de voce, eu to preocupado...sim. Preocupado *pq ele via que ela n acreditava q ele poderia ficar assim por ela* Julie...sou eu. O Erich de sempre. Sei que voce tem todos os seus motivos para me odiar e querer me afastar *mesmo que ele nao entendesse tdo, pq ele achou q os dois haviam conseguido decidir algo* mas...nao tenta me impedir de me preocupar ou me aproximar, pq eu nunca te deixaria ficar sozinha Juliette

cah

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Eu não to sozinha. *fala seca* Erich, eu não te entendo, mesmo, pq eu to tentando de todas as formas deixar isso mais claro, e o que eu quero deixar bem claro pra vc é que eu não quero mais vc em minha vida, eu quero que vc desapareça da minha vida e vá viver longe com quem seja. *ela o olha ainda cheia de raiva* eu acabei de chegar aqui, eu ainda to com a porra da roupa do velório! *ela deixa várias lágrimas rolarem* Não me deixaram ficar nem pra missa de sétimo dia. A única coisa que vieram me falar era que eu devia superar, que eu não devia me importar e que eu era egoista por estar sofrendo pela morte dos meus pais. *ela limpa algumas lágrimas.* Bom, já que eu sou essa egoista que todos falam, foda-se, eu vou ser essa egoista, pq eu ainda to sofrendo e eu não consigo superar. Eu não quero conversar com vc sobre isso, eu preciso de um amigo, preciso de alguém que me queira por perto e vá me fazer tentar ficar bem. Não preciso de vc prra fazer todo o meu sofrimento voltar. Então... *ela se aproxima de Erich.* Não vem me abraçar, não vem dizer que se importa, não vem dizer que é o mesmo Erich de sempre, pq vc não é, vc não é o Erich pelo qual eu me apaixonei, vc não é nada pra mim. *ela chorava.* Vc é só uma pessoa que quebrou o meu coração. A pessoa que eu quero esquecer. então me deixa, vi viver sua vida, lidar com os seus problemas, q eu não sou mais um problema seu para vc se preocupar. Eu vou sim te impedir de se aproximar, pq eu não quero vc estragando tudo que eu conquistei com Dimitri de novo, pq eu sei que se vc se aproximar eu vou acabar estragando... eu vou magoá-lo de novo, vou fazê-lo sofrer e vc... bom, vc não vai estar aqui comigo depois que tudo rolar, não é mesmo? Então, não Erich, não finge que vc sente alguma coisa, pq tudo que vc sente por mim é pena e não preocupação e amor.

milaboo

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(uh, na cara.. nao sei nem como fazer ele reagir, juro)

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*Erich ouve e sente o coraçao dele apertar. Ela nao iria mudar de ideia, nao iria repensar. Ele ainda estava ali, parado na frente dela e ela deixava bem claro que ele era o que pioraria tudo para ela. Ele nao era mais absolutamente nada para ela. Ele desvia o olhar por um segundo, abaixando a cbaeça, engolindo em seco e piscando varias vezes, pq aquilo havia doido mais do que ele esperava. Pq no fundo ele nao esperava que ela fosse ser assim com ele. Na mente dele, eles ainda tinham combinado fazer dar certo para os dois. Ele ainda se preocupava com ela...ele nunca a tinha tirado de sua vida. Vivian sabia que ele mesmo nao deixaria de falar c ela, mesmo que ele soubesse q vivian queria aquilo* Nao...*ele enfia a mao no bolso da calça e tira um chocolate e uma bala de melancia* tenho andado com isso cmg desde....que eu fiquei sabendo. eu nao sabia qdo vc ia voltar. Provavelmente eu deveria ter deixado no seu quarto, mas....ainda achei que te encontraria e poderia falar c vc. Chocolate...sempre...ajuda. E voce gosta de melancia, entao...*ele aproxima a mao e segura a dela, colocando as duas coisas na mao de Julie. Ele solta com calma* Eu...eu acabei pedindo para algumas meninas anotarem o que voce tinha perdido nas aulas e ..isso eu entreguei para a Cassie. Ela...ela tem todo o resumo das coisas. Uma menina ateh fez um trabalho para vc...q voce tem que entregar em tres dias, caso tivesse voltado. Han...*ele nao a olhava direto enquanto falava, pq sentia q tdo o que ela queria era q ele se afastasse* E...*ele sabia que ela provavlemente jogaria tudo longe. Ele tira uma caixinha do bolso, do mesmo bolso que ele havia tirado o chocolate e a bala.ele abre. era uma pulseira de outro branco, um pouco grossa* tá em alemao...immer daran denken...sempre lembrar.... Pq nao acho que voce queira esquecer deles, ou...de ninguem *ele tambem entrega a ela, mas ele tinha certeza que ao menos ele, ela estava escolhendo esquecer*

cah

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*ela fica total em choque com as coisas que ele entrega pra ela, olhando a bala, o chocolate, a pulseira... sempre lembrar... sempre lembrar do que? Que ele tinha deixado claro que não a queria? Que ele nunca tinha lutado por ela? Lembrar o que? Juliette segurava tudo com suas mãos trêmulas.* Eu parei... parei com as drogas, com todas. *ela achou que ele gostaria de saber. Ela ainda olha as coisas que estavam na sua mão.* não me deixaram ver os caixões... Eles não deixaram eu ver o que tinha dentro deles, me disseram que estavam muito desconfigurados, que eu não ia aguentar. *ela ainda tinha lágrimas, mas estava mais controlada.* Erich, eles se foram... Eu nem pude me despedir, eu nem estava lá, eu não falava com eles há semanas, eu nem sei aonde eles estavam indo de carro. Eles vão doar o meu coelho e vender tudo que era deles... não me sobrou nada. *ela chorava mto.* Eu não sei mais lidar com o mundo, com as pessoas, eu não sei mais o que fazer, qual motivo eu tenho pra estudar, eu to perdida... Eu sou tão fraca, tão frágil, tão inútil... A pior de todas as filhas, ninguém me queria, eu fiquei com a oitava, OITAVA pessoa do testamento da minha mãe, ela nomeou dez pessoas pra ficarem como meus responsáveis e sete me recusaram... Eu sou só um peso pra ela e uma forma de enriquece-la. Se eu pudesse fazia tudo isso sumir, toda essa dor sumir, tudo desaparecer pra sempre... me colocaram sob vários remédios, eles acham que eu sou uma suicida, eu não quero ser uma suicida, Erich, eu queria tanto ter vontade pra lutar, vontade de viver. Eu não quero lembrar... *ela chorava mto, se aproxima dele, ficando bem perto, pensando em abraçá-lo, mas não consegue, ela estende a mão devolvendo as coisas pra ele, suas ataduras estavam levemente sujas de sangue, ali, estendidas na sua frente, com as coisas que ele havia dado pra ela em cima do sangue.*

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*Alex ouvia e sentia tudo nele doer. Ele nao conseguia lidar quando ela estava triste, magoada, mal. Qualquer coisa com ela sempre o afetava. Ele achava que nem se quisesse controlar aquilo, ele conseguiria* eu achei que voce deveria lembrar que...voce sabe ser feliz. Sozinha, com alguem, sendo..voce. A Julie de sempre, voce.... voce faz as pessoas sorrirem, sempre fez *ele estende a mao quando ela faz o mesmo para devolver as coisas mas ele fecha uma mao sobre a dela e depois a outra. Ele olha rapidamente para o lado e faz ela andar com ele. Ele entra no proprio quarto e deixa a porta encostada, pq nao queria ela surtando por estar ali com ele e nao queria prejudicar as coisas para ela. Ele a faz se sentar na sua cama, agora sem dizer nada. Erich pega o kit tao conhecido por ele e deixa no chao enquanto ele abaixa na frente dela. Ele quase fica de joelhos na frnte de Julie. Ele abre mas move a mao e tira todas as coisas que ele deu para ela da mao dela. aquilo tudo era tao sem importancia comparado a tudo o que ela passava e sentia, q ele sabia que todas as atitudes dele eram infantis e idiotas. mas ele soh queria ajudar, fazer ela se sentir melhor.ele nao pensava, n calculava. ele soh tentava. Ele nao disse nada quando começou a tirar a atadura da mao dela, desenrolando com calma para nao machucar. Ele deixa de lado, segura a mao dela com calma e pega um pomada cicatrizante que ele tinha por causa dos jogos. Ele nao dizia nada ainda, soh passou com calma por cima da ferida, tao suavemente que ele parecia nem a tocar. O dedo dele fica meio melado e com o sangue dela, mas ele jah pega a atadura limpa e começa a enrolar na mao dela de novo, como a outra estava antes. Ele olha para as pernas dela. Nao sangravam ainda entao ele nao trocaria ainda mais pq provavelmente ela surtaria com ele por fazer aquilo* deveria se lembrar de que eu nunca, nunca vou te tirar da minha vida, mesmo que voce queira fazer isso. Nao vou te impedir de me expulsar, eu...eu quero tentar entender. Mas....ainda acho que deveria lembrar que podem tirar tdo de voce, mas eu ainda to aqui. Sei que nao sou perfeito, sei que nao to aqui como antes eu achei que estaria e vc tb queria. Nao quero estragar nada que voce tem, e tenho certeza que o Dimitri vai ser bem melhor do q eu em te provar q vc n tah sozinha... Mas nao deveria esquecer. Mesmo 8ele fala baixo, ainda enrolando.Ele solta a mao dela com calma quando termina e a olha,a inda abaixado* voce nunca foi um peso, nunca foi um erro. nao deixa isso te definir pq voce sempre foi a garota que ria alto no meio da noite, no quarto das minhas irmas quando ficava com a gente...e eu sempre sorria sozinho soh de te ouvir. Nao perde isso....eh soh nao esquecer quem voce eh. Voce eh mais forte do que sabe Julie *ele a olhava, com a maior cara de preocupaçao e de quem queria fazer ela entender. os sentimentos dele estavam ali, bem estampados na cara dela por mais que ele soubesse que nao era mais absolutamente nada para ela*

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Eu não sei mais ser feliz. *ela fala totalmente seca, odiando o jeito dele ali. Ele sempre a fazia acreditar no que ela sabia que não era verdade. Erich não podia mais fazer parte da sua vida, ela não conseguia ve-lo só como amigo, não conseguia. Ela sentia tudo dentro dela doer da pior forma possivel, como se tudo que sofreu por ele, por seus pais, por sua irma, por sua mae voltasse... Juliette já não conseguia mais falar, estava naquele estado de choque no qual ela só conseguia sentir doer, sentir sofrer, sentir piorar... Ela olhava a mão dela ali, ele ainda a tocando, aquilo a magoava tanto de um jeito que ele nunca entenderia, da mesma forma que ele sofreu ao ler a carta de Vivian, pq ela ainda o amava e nunca ia conseguir parar de amá-lo. Ela sentia tudo doer, puxou sua mão, ficando longe dele, olhando em volta o quarto que esteve durante tanto tempo, o quarto que dormiu sempre, que ficou em seus momentos mais felizes, tudo doía tanto nela que ela não sabia mais o que falar. Ela voltou a expressão de zumbi de antes, um olhar vazio, lágrimas rolavam e ela nem mais as sentia, seu peito doía tanto como se tivesse alguém rasgando de dentro pra fora. Juliette se levanta, ela não pega as coisas que ele comprou pra ela, ela se vira e sem dizer nada, totalmente morta, sai pela porta, indo embora.*

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milaboo
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*erich ainda estava ajoelhado. Ele tinha ficado ali, soh a olhando enquanto ela se movia. Ele nao conseguia falar mais nada, talvez ele devesse ter ficado em silencio o tempo todo. Ela estava sofrendo, mto, e ele sabia disso. Ele se levantou quando ela se aproximou da porta* Julie *ele chama, mas ela sai rapido. Ele deveria deixar ela falar com Dimitri? era isso o que ela queria....ele deveria ir atras e a irritar, fazer ela gritar com ele? Erich olha as coisas em cima da cama dele, o chocolate com a embalagem suja de sangue. Ele abaixa a cabeça e morde o labio, segurando um noh na garganta que embaçou a visao dele. Ele balançou a cabeça e saiu do quarto, respirando fundo* Julie! *ele chama mais alto enquanto a ve andando pelo corredor. Ele corre até ela, corre mesmo e para de novo na frente dela, bloquenaod o caminho de Julie. Ele nao diz nada dessa vez e volta a abraça-la, com toda a certeza de que ela gritaria, bateria nele, o xingaria e o expulsaria de novo...mas ele ainda a abraçou, forte*

cah

cah
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*ela não faz nada, não se move para abraça-lo de volta, mas tbm não o solta, ela fica ali com sua cara de zumbi, totalmente morta por dentro. Era tanta dor que ela sentia que não fazer nada era a melhor coisa, ela não sabia lidar, não conseguia lidar e não queria lidar. Não tinha forçar pra lutar com o que passava dentro dela, não tinha forças de reagir, não tinha forçar pra nada. Juliette fica ali sendo abraçada, lágrimas rolando, olhar vazio, maos pra baixo, sem falar nada.*

milaboo

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Julie...*ele fala baixo, rosto proximo. Ele afasta e a olha. Ela estava palida, ela tinha lagrimas no rosto mas nao parecia sentir que elas saiam dos seus olhos. Ele passa a mao embaixo do olho dela. Ele olha a porta ao lado dele. Dennis. Um garoto da inglaterra que era super tranquilo e do time de volei. Ele bate na prota e abre. Denis estava ali, estudando* Ei...preciso do seu quarto *erich fala , com a voz tranquila e decidido, um tanto serio. Dennis o olha, olha Juliette e se levanta, com o livro e ipod, saindo de lah. Erich entra com Juliette. Nao era o quarto dele, nao seria ruim para ela ficar ali...pq ele tinha visto como ela olhou para tudo e como parecia doer.Ele senta na cama e a faz sentar do seu lado. ele faz com calma, pq via que ela tinha as pernas machucadas. Ele a abraçou de lado e passou a mao no braço dela. Ele deixou ela apoiar a cabeça em seu ombro. Ele pega o celular* eu preciso do numero da sua responsavel, julie

cah

cah
Admin

*Juliette não entende nada que estava acontecendo, ela tenta falar alguma coisa, não podia ficar em silencio pra sempre.* erich... *ela só consegue dizer isso e o abraça, chorando no ombro dele, com as maos o apertando forte.*

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