Vc pode? *ela estava tão perdida e desesperada que esqueceu que seu namorado era um ruso mafiosos cheio das influências.* Lindo, aconteceu tanta coisa... *ela o puxa, indo pra cama com ele. Dimitri senta com a cabeça apoiada na cabeceira e Juliette deitada ao lado dele, quase em seu colo, sendo abraçada, a cabeça apoiada em seu peito.* eu vou contar td pra vc, todos os detalhes, todos os problemas, tudo! *ela tinha as mãos trêmulas, nervosa, tensa.* eu fui pra minha cidade de trem, já tinha um carro me esperando, com um motorista, me levaram direto pro velório, não me deixaram os ver, me disseram que estavam muito desconfigurados, eu não deveria passar por aquilo. Era tudo uma loucura, milhares de pessoas me olhando, com pena, com dó, algumas me olhavam com desprezo, aquelas que sabiam pelo que eu tinha passado antes, as reabilitação e outras coisas, ninguém queria realmente vir falar comigo. Fiquei numa cadeira, excluída, por oito horas, sem comer, beber, nada, apenas lá. Depois foi o enterro, fomos todos pro cemitério, eles foram enterrados ao lado de minha irmã. Novamente me senti uma estranha, uma intrusa no enterro de meus próprios pais, eu podia ouvir as pessoas cochichando, falando de mim... Ai, Dimitri... *lágrimas rolavam no rosto dela, ela o abraça forte.*